Sobre este blogue

Sobre este blogue

Neste blogue pretende-se apresentar o trabalho realizado ao longo da acção de formação “Bibliotecas Escolares e a Web 2.0”.

No entanto, penso ser relevante torná-lo também um meio de divulgação de ferramentas digitais, importantes e necessárias para a consecução de trabalhos colaborativos e inovadores, junto da comunidade escolar. Assim sendo, para além das reflexões e trabalhos, fazem parte documentação e tutoriais disponibilizados pelos formadores durante este percurso formativo.



sábado, 7 de maio de 2011

Learning...

Aprender de uma forma colaborativa e partilhada foi a pedra fundamental desta formação em que as sessões se tornaram lugares de enriquecimento pessoal e colectivo.
Ao longo das várias etapas online, fui descobrindo novos parceiros que, como eu, iam palmilhando caminhos por mundos digitais que, em alguns casos, desconhecia ou pouco tinha utilizado.
Percorrê-los de uma forma construtiva foi essencial para a minha aprendizagem e evolução e irá, sem dúvida, reflectir-se na minha actuação como professora bibliotecária junto de professores e alunos.
Aprender, aprender sempre!

sábado, 26 de março de 2011

Redes Sociais

  (31 de Março a 10 de Abril)

Tarefa 1
(31 de Março a 7 de Abril)

Tarefa 2
(até 7 de Abril e até 10 de Abril)



Ao longo deste módulo realizámos duas tarefas. Em resposta à primeira, seleccionei da minha lista de amigos do Facebook três bibliotecas escolares (Biblioteca Escolar de Castro Marim, Biblioteca Escolar Conde de Vilalva e Bibliotecas Escolares de Penedeno) que, segundo o meu ponto de vista, são bons exemplos de utilização desta rede social tendo em conta o que era solicitado:

- Dimensão da respectiva rede (número de amigos);


- O número de actualizações ao perfil efectuadas na última semana; 
- O tipo da informação disponibilizada;
- As interacções estabelecidas com os utilizadores;
- O respeito pelos direitos de autor e pela privacidade.

As conclusões a que cheguei podem ser vistas no seguinte endereço:












Para concretizar a segunda tarefa, que era composta por duas actividades, reflecti e participei na discussão sobre as potencialidades das redes sociais virtuais na educação e no trabalho da biblioteca e, posteriormente, comentei a contribuição do colega Nuno Maria para este debate.

Reflexão

Olá boa noite!
Para começar, devo dizer que fiquei entusiasmada com os temas das workshops na “eTwinning Conference & Camp 2011” em que a Teresa participou. Gostei especialmente destes quarto: “Encouraging pupils to read - an eTwinning approach”, “eLearning 2.0”, “Empowering Pupils on digital competences” e ” A visit to the world of edutainment and gaming”. Foi de certeza fantástico! Obrigadíssima pela partilha!
Falemos agora do Facebook. É verdade que abri uma conta nesta rede social há já algum tempo, no entanto, aconteceu-me o mesmo que à Fátima e à Alcina. Não a explorei devidamente, nem tirei partido de muitas das suas funcionalidades, em grande parte porque tinha um certo receio relativamente à privacidade e segurança. Estou, pois, agora a (re)descobri-la e a gostar bastante. O ter que pesquisar e seleccionar bibliotecas com boas práticas foi muito interessante e educativo (para além de fazer uma série de amizades), pois mostrou-me a diversidade e riqueza de informação (divulgação de actividades, de trabalhos, de livros, de música, de filmes, de fotografias, de links para blogues, …) que pode ser apresentada de uma forma rápida e apelativa aos utilizadores, originando dinâmicas colaborativas.
A criação de uma conta para a minha biblioteca vai ser um ponto a ter em conta na próxima reunião da minha mini-equipa.
Em relação ao texto de António Nogueira, gostei muito do que li. Achei, sobretudo relevante focar a importância do Facebook na motivação dos alunos para uma aprendizagem mais activa e crítica e no cyberbullying.
Ao utilizar as redes sociais como um meio para aprender, o aluno deverá fazê-lo de uma forma responsável, construindo desse modo os seus saberes. Neste campo, a biblioteca tem um papel fundamental a desempenhar. Deve estar atenta, divulgar, alertar e acompanhar os alunos nesse percurso de formação.
 Actualmente, na minha escola, a biblioteca em colaboração com a equipa do PTE, leva a cabo o projecto “ABC da informática”, destinada aos alunos do 5.º ano, em que para além de se desenvolverem competências básicas, são abordados temas relacionados com a utilização da Internet de uma forma segura e ética.
São passos pequeninos que se vão dando…Estamos na era do ciberespaço e temos que procurar ser uma mais-valia para os nossos utilizadores.
Um abraço!
Maria Amador

Comentário

Olá Nuno!
Concordo plenamente contigo quando referes que através da rede social Facebook a biblioteca aumenta o número de seguidores (os alunos e alguns professores percorrem-na diariamente a título pessoal) e enriquece com o diálogo mantido com os interlocutores, podendo até, de certo modo, avaliar a qualidade dos serviços prestados.
As questões que levantas em relação à segurança, à actualização e forma de abordar os conteúdos são bastante pertinentes. Penso que, no primeiro caso, recorrer aos documentos disponibilizados pela SeguraNet, como referes, é um caminho a seguir. Pode ser reforçado, ainda, com sessões presenciais de divulgação e debate destinadas a alunos, professores, pais e encarregados de educação, dinamizadas pela equipa do PTE e/ou por elementos da própria SeguraNet e da PSP. Nos outros pontos, parece-me ser relevante o diálogo/colaboração com colegas e é importante acertar formas de procedimento com a equipa. Além disso, seria útil a troca de ideias com outros professores bibliotecários que se encontrem na mesma situação, assim como analisar a forma que as bibliotecas escolares e públicas encontraram para fazer a divulgação das suas actividades, notícias e tudo o mais, no facebook.
Um abraço!
Maria Amador




Os documentos que analisei para esta unidade foram os seguintes:

 Leituras obrigatórias

- “Introdução à temática - As redes sociais”, bastante abrangente - esclarece o conceito de rede social virtual (http://jcmc.indiana.edu/vol13/issue1/boyd.ellison.html); explica a origem e o desenvolvimento das redes (The Well; mIRC; Sixdegrees; MySpace; Hi5; Orkut; Facebook)  dando uma panorâmica pelo seu desenvolvimento em Portugal; descreve o Second Life; divulga a forma de funcionamento das redes; alerta para os perigos inerentes ao seu uso (http://info.abril.com.br/aberto/infonews/112008/05112008-46.shl) e os cuidados a ter; refere a importância das redes a nível das bibliotecas;

- “Guia de utilização do Facebook”, que faz o historial desta rede social, refere as vantagens da sua utilização em relação a outras, apresenta um manual de utilização muito completo.
Links:

 Leituras facultativas

 - “Um Guia sobre a Página Inicial do Facebook”, interessante;

- “Controlos de privacidade no Facebook”, importante e fácil de consultar;

- “What is social networking”, que explica o significado de social networking, a sua importância a nível de socialização em grupos de interesse e os cuidados a ter com a segurança.

Agregação de conteúdos (rss readers)

(24 a 31 de Março)

Tarefa 1
Tarefa 2 e 3 – 1.ª fase
(24 a 29 de Março)
 Tarefa 2 e 3 – 2.ª fase
(até 31 de Março)



Esta unidade teve os seguintes objectivos:
- Familiarizar-se com as ferramentas de agregação de conteúdos de um modo especial o Google Reader ou Bloglines;
- Compreender as potencialidades destas ferramentas para o trabalho da biblioteca;

- Listar bons exemplos de conteúdos a agregar.

Ao longo desta sessão, foram realizadas três tarefas individuais.



Após a leitura dos documentos e da visualização dos vídeos indicados para a  sessão,realizei  a  primeira  actividade   que   consistiu   na   inscrição   no   Google  Reader


e coloquei diversos feeds, como por exemplo: blogs – Rato da biblioteca; Entre estantes; BNP; BAD; Arquivo Nacional da Torre do Tombo; O cão que comeu o livro; Português em dia; Viva Biblioteca Viva.



A segunda tarefa, dividiu-se em duas fases. Na primeira, pesquisei e seleccionei uma biblioteca com canais RSS temáticos e expliquei o motivo que se prendeu com esta escolha:



Olá, boa noite!

Depois de analisar várias bibliotecas, escolhi a Biblioteca Nacional (de Portugal), devido à importância das colecções do seu acervo, pois é nela que se constitui, se disponibiliza e se preserva “a colecção bibliográfica nacional”, recurso de excelência para a investigação.

De salientar a possibilidade de se poder aceder à pesquisa bibliografia em linha, à Biblioteca digital, à Biblioteca da Ajuda e  à sua programação cultural

O endereço:

O canal temático RSS:


Na segunda fase, dei o meu contributo reflectindo sobre a agregação de conteúdos e o trabalho da biblioteca que publiquei no fórum e que aqui transcrevo:


Olá colegas!
Tal como todos vós, durante esta semana, tenho estado a inteirar-me de como funcionam e quais são as potencialidades dos feeds RSS que, confesso, até agora eram uma novidade para mim. Deles, só conhecia o símbolo que aparecia em alguns blogues mas desconhecia todas as vantagens que nos podem trazer no nosso trabalho nas bibliotecas.
É, sem dúvida, muito aliciante que através do agregador Google Reader consigamos receber, em tempo real, actualizações de vários blogues ou sítios com RSS que consideramos fidedignos e subscrevemos dado o seu interesse, sem que para isso seja necessário abri-los e percorrê-los. Desta forma, poupamos um tempo precioso e o trabalho agiliza-se. No entanto, há um pequeno senão. A quantidade de informação que se recebe agregada a cada blogue e que se tem que filtrar e em alguns casos anular (embora essa tarefa se faça com facilidade e rapidez).
Ao adicionamos RSS ao blogue da biblioteca, podemos divulgar através de diferentes feeds as últimas aquisições, as novidades, as actividades, as informações e também possibilitar que os utilizadores nos possam seguir noutras redes sociais, como por exemplo, o Diigo (uma das minhas favoritas).
Na minha perspectiva, será importante conseguir cativar, gradualmente, professores de diferentes grupos disciplinares para colaborar com a biblioteca, uma vez que em algumas escolas, como na minha, os elementos da equipa estão a diminuir ano após ano. Conhecendo antecipadamente as necessidades e interesses do público-alvo e estabelecendo formas de trabalho partilhado com professores das diferentes áreas do saber, a biblioteca poderá subscrever blogues e sítios que respondam às solicitações apresentadas e criar um catálogo digital temático sempre em actualização, respondendo mais fácil, rápida e produtivamente aos utilizadores.
Maria Amador

Na terceira tarefa, respondendo ao solicitado, seleccionei um blogue ligado às temáticas das bibliotecas que considerei que merecia ser seguido devido ao relevante interesse das suas publicações.  Foi o “Entre Estantes” e passo a transcrever a minha apreciação:


Depois de analisar blogue após blogue e de ter em conta os já muitos e bem seleccionados pelos colegas, penso que vale a pena seguir o “Entre Estantes”, da autoria de Bruno Duarte Eiras, com o endereço: http://entreestantes.blogspot.com/
Neste blogue fala-se de temáticas sobre bibliotecas, divulgando-se informação muito variada, como notícias, formação (online learning), livros (e-books), eventos.
Relativamente ao blogue constata-se que o tema é referido logo no título e o autor indica como finalidade “a reunião de um conjunto de recursos de informação on-line sobre biblioteconomia e áreas afins, de forma a manter disponíveis alguns links com interesse para a “galáxia internet”, para além de ser também um espaço de partilha e de troca de opiniões sobre os assuntos que actualmente entrecruzam a realidade das bibliotecas.” A enquadrar o título surge uma fotografia muito sugestiva e que lhe dá ainda mais força – a biblioteca da Holland House, após o bombardeamento da aviação alemã em Setembro de 1940. O próprio autor apresenta-a da seguinte forma: “Nesta fotografia … podem ver-se alguns "leitores" aparentemente a escolherem livros indiferentes aos estragos que os bombardeamentos….” Percorrendo as imensas as páginas, constata-se que os trabalhos editados estão em total sintonia com o tema e com o públivo-alvo, os internautas.
A autoria está bem identificada, tendo-se acesso a um curriculum vitae muito completo que identifica o autor como bibliotecário nas Bibliotecas Municipais de Oeiras e formador, referindo os trabalhos realizados nesse campo.
Os conteúdos abarcam um leque bastante abrangente, pertinente e objectivo de subtemas relacionados com a problemática das bibliotecas e apresentam-se correctamente redigidos. Todas as publicações estão datadas, abertas a comentários e há periodicidade na edição (que teve o seu início em Junho de 2006). Os trabalhos publicados são textos ilustrados, alguns com links aos documentos originais, e cartazes com hiperligação ao Diigo, para além de vídeos importados do Youtube. As fontes são sempre indicadas, respeitando o direito de autor. Apresenta ainda uma lista extensiva de blogues favoritos
No que respeita o acesso e a usabilidade, este blogue é funcional. Acede-se aos vários trabalhos com rapidez, podendo-se pesquisar por assunto, etiquetas, mês e ano de publicação. O motor de busca é prático e eficaz, possibilitando a pesquisa noutros recursos, não sendo necessário adquirir qualquer tipo de software. A informação encontra-se bem organizada e é de fácil acesso. Não existe limite para o número de leitores, que neste momento atinge os 35.584.
Quanto ao desenho gráfico e multimédia, o blogue está bem apresentado, captando a atenção do leitor que percorre facilmente o hipertexto – existe uma lista que indica quantas publicações há por tema. No final da página pode-se aceder às mensagens mais antigas ou recentes e à página inicial. Há também a possibilidade de subscrever a mensagem através dos canais XML RSS ( http://entreestantes.blogspot.com/feeds/posts/default ). O aspecto gráfico está bem conseguido, havendo um jogo de claro e escuro que realça os textos e as imagens das publicações. A cor, o tamanho e o tipo de letra torna-se adequada aos temas a tratar e a organização dos elementos da página facilitam o acesso à informação.
Os caracteres, os símbolos e os elementos gráficos surgem de uma forma adequada à comunicação e a cor, o tipo e o tamanho da letra coadunam-se, contrastando harmoniosamente. A organização dos elementos da página facilita um bom varrimento por parte do leitor.
Na relação com o utilizador, este blogue permite facilmente interacção através do Twitter (http://twitter.com/bruno_eiras#), do Facebook (http://www.facebook.com/bruno.eiras) ou com comentários às publicações e não há custos acrescidos.
 Em relação à conservação e comunicação, o utilizador tem a possibilidade de guardar e imprimir a informação ou partilhá-la através do Diggo e do Facebook. Cumpre com a norma WAI a nível da acessibilidade.
Maria Amador


Para a realização das actividades li todos os documentos de leitura obrigatório e o “Guia de apoio técnico”, das leituras facultativas que foram muito esclarecedores e imprescindíveis para a concretização das tarefas.


Leituras obrigatórias
- “Texto de introdução à temática: Agregação de conteúdos” – que como introdução explica o significado de algumas linguagens (HTML, SGML, XML, RSS), de canais – feeds e as fantásticas vantagens na utilização de RSS. Ensina a subscrever feed (http://www.youtube.com/watch?v=FCyBE5ZWiF4), dá links para tutoriais (http://www.slideshare.net/lbarroso/bloglines-141270?src=embed; Google Reader, dá pistas para subscrições como os “Alertas do Google”, para gestão e criação de feeds, para integrar conteúdos de outros e alerta para as aplicações RSS nas bibliotecas;
- “RSS - uma explicação acessível”, que apresenta um tutorial interessante;
- “Google Reader - como funciona?”, que apresenta um tutorial bastante acessível;

- “Save the Web for Later: Help students organize their research with annotation and bookmarking services”,  em que Richard Byrne, num artigo muito interessante, chama a atenção para a necessidade de se ensinar os alunos a organizarem o seu trabalho de pesquisa, utilizando anotações online e services de bookmarking e indica serviços que os podem ajudar nessas tarefas - iCyte, Evernote e Google Bookmarks e que tipo de recursos podem facultar.

Leituras facultativas

“Guia de apoio técnico”, tutorial sobre agregação de conteúdos que ensina a subscrever feeds no Google Reader (http://www.google.com/reader)  




Tutorial RSS



Tutorial RSS

Google Reader in plain English




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Avaliação de recursos educativos digitais e a lógica do trabalho da BE
(de 17 a 24 de Março)

Tarefa 1
(17 e 23 de Março)

Tarefa 2
 (até 24 de Março)



Os objectivos deste módulo centraram-se em:
- Familiarizarse com os conceitos de Recurso educativo digital e objecto de aprendizagem;
- Reflectir sobre as questões de credibilidade e acessibilidade da informação disponível nas redes digitais e sobre a ética da informação;
- Compreender a importância de a BE definir uma política de avaliação de recursos educativos digitais;
- Conhecer a importância dos Direitos de autor e o que são as licenças Creative Commons;
- Avaliar recursos educativos digitais de acordo com critérios préestabelecidos.

Foram duas as tarefas que se tiveram de realizar ao longo da sessão após terem sido concretizadas as leituras obrigatórias. A primeira consistiu na elaboração de uma grelha de avaliação de recursos digitais (RED) que deveria incluir os diferentes parâmetros de análise referidos nos documentos indicados, após o que deveríamos aplicá-la na avaliação de um de um objecto à nossa escolha de entre os indicados pelos formadores. No meu caso, escolhi um recurso apresentado no “Portal das Escolas”, mais precisamente o blogue “Casa das histórias mágicas”, no sítio: http://casadashistoriasmagicas.blogspot.com/  que  transcrevo:


Grelha de  avaliação de RED   

Blogue analisado: “Casa das Histórias Mágicas”
http://casadashistoriasmagicas.blogspot.com/   
                            

Tema
O tema aparece definido no título do blogue e a ilustração que  o acompanha remete para o fantástico e a imaginação.
A descrição mais completa vem no Portal das Escolas que o define como sendo “um espaço de divulgação de histórias colaborativas entre meninos de uma sala de jardim de infância e os amigos que fazem através do Twitter”.   
Os trabalhos publicados correspondem totalmente ao tema.
Ainda através do Portal das Escolas ficamos a saber qual o público-alvo a que se destina: alunos, professores, pais, encarregados de educação, a autora e outros, o que se adequa ao teor das publicações editadas.
 Autoria
A identificação da autora é verificável através do Portal  das escolas e da publicação de alguns textos. Contudo não  é possível obter a sua descrição, o currículo, a sua área de actuação e contacto.
Conteúdo          
Quanto ao conteúdo, são apresentadas histórias e poesias originais e conversas com crianças que retratam o dia-a-dia numa sala de aula e todas elas podem ser comentadas.
A informação é pertinente, correctamente redigida e muito  adequada aos utilizadores. É objectiva, uma vez que não existe qualquer indicação de carácter comercial, religioso ou político.
Todas as publicações são datadas e há periodicidade na  edição de novos temas pela autora.
A maior  parte    dos    trabalhos    publicados   são   textos      com   ilustrações,  surgindo  alguns   filmes   originais   ou importados do YouTube e do Google Vídeo.
Existem também Podcasts de histórias, PowerPoints, slides de ilustrações feitas pelos alunos e hiperligações ao Twitter e a  páginas  de  divulgação  de  actividades.  Todas  elas   em perfeito funcionamento.  
A   linguagem   é   totalmente   adequada   aos   objectivos  e   ao público-alvo a que se destina.
Nos trabalhos editados respeita-se o direito de autor  dado que se identifica a autoria de cada publicação.
São   também   feitas    referências   aos   locais   onde foram publicados alguns dos documentos.
As actividades de desenvolvimento de competências de  leitura  e da escrita inserem-se no currículo e nos  objectivos  do ensino - aprendizagem,   promovendo   o   raciocínio,   a  reflexão   e a criatividade.
Ao construírem histórias de uma forma colaborativa através de uma ferramenta digital, privilegiam actividades colectivas de aprendizagem.
Atendendo ao tipo de blogue, não são apresentados  instrumentos   para  uma   auto-avaliação  e   auto-regulação da aprendizagem.
Acesso
         e
Usabilidade
Existe a possibilidade de um rápido acesso aos diferentes trabalhos publicados através da pesquisa por assunto, por etiqueta e por ano da publicação.
O motor de pesquisa é funcional e eficaz permitindo algumas pesquisas noutros recursos. O suporte da informação é adequado  e o interface  agradável. Os serviços fornecidos não necessitam  da aquisição de nenhum programa ou software especial.
Tendo em conta a especificidade deste blogue não existem recursos  auxiliares à pesquisa, como listas, mapas ou guias.
A informação encontra-se bem organizada, é de fácil e rápida consulta e interpretação e é relativamente acessível no acesso.
Não são necessários equipamentos e programas especiais para se ter acesso à informação.
A informação com som, música e vídeo pode ser consultada facilmente e o URL mantém-se constante desde  2008.
No que respeita à conectividade, a informação não revela qualquer tipo de dificuldade no acesso, não existe limite no número de utilizadores em simultâneo e o tempo de carregamento da informação é rápido.
A única língua utilizada (português) é facilmente compreendida pelo utilizador.
Para melhor se aceder à informação dotaram o blogue com mecanismos de ajuda que têm uma localização relativamente funcional.
Quanto à facilidade de uso, o utilizador serve-se da informação sem dificuldade, não sendo necessários comandos especiais, nem havendo falhas na navegação das páginas.
Desenho
Gráfico
e
Multimédia
A informação apresentada é feita de uma forma muito agradável à vista e os efeitos gráficos valorizam muito os textos.
Os efeitos áudio e vídeo são apropriados e enriquecedores, valorizando os trabalhos publicados.
O utilizador navega muito facilmente no hipertexto, sem qualquer tipo de constrangimento (existe uma lista com os contos e poesias e a indicação de quantas há por cada tag) acedendo rapidamente à informação pretendida e, no final de cada página, poderá acessar à pagina inicial e às mensagens mais recentes ou antigas.
O aspecto gráfico e visual do blogue é simples e coerente. As cores utilizadas são harmoniosas. A cor e tamanho do grafismo torna-se adequado ao tema a tratar. A organização dos diversos elementos da página, a composição e a distribuição possibilitam um fácil acesso à informação. As imagens surgem num tamanho adequado e são indicados os seus autores.                                      
Comunicação
Analisando a legibilidade, verifica-se que os caracteres, os símbolos e os elementos gráficos aparecem de uma forma clara. O tamanho e tipo das letras estão de acordo com os destinatários e a cor escolhida sobressai no fundo seleccionado. A forma como estão organizados os elementos da página proporcionam um bom varrimento por parte do leitor.
Relação com
o utilizador
O utilizador pode interagir através do Twitter ou fazendo comentários no blogue, no entanto não é contemplado  o feedback da utilização dos recursos, nem a caixa das sugestões.
Custos       
Não existem custos na utilização do RED.
Conservação
e
Comunicação
Existe a possibilidade de guardar a informação, partilhá-la  no Twitter e Diigo, imprimi-la e enviá-la por correio electrónico.
Acessibilidade
Cumpre a norma WAI, obrigatória desde 2007.


A segunda tarefa consistia num debate sobre as seguintes questões:
- Que tipo de conteúdos a BE deve disponibilizar aos seus utilizadores?
- Como institucionalizar uma prática de avaliação de recursos na BE?
- Como podemos envolver os utilizadores na produção/avaliação de conteúdos?

- Que desafios se colocam às BE na gestão das contribuições dos utilizadores?

- De que forma a BE pode promover o trabalho colaborativo baseado em recursos?

- Como promover uma atitude ética na utilização de recursos?


Entrei na discussão, respondendo à colega Sílvia Rodrigues e ao formador João Marques:


Olá Sílvia,
Estive a ler a tua reflexão e partilho os teus pontos de vista.
Tal como tu, penso que os conteúdos a disponibilizar pela biblioteca devem responder às necessidades do utilizador tendo em conta o seu percurso educativo. Devem pois abranger os conteúdos programáticos dos curricula e ter presente as literacias a nível da comunicação, da informação e digital. Sem dúvida que é importante disponibilizar a contribuição dada por professores e alunos e na minha escola isso também está a tornar-se uma realidade.
Quanto à institucionalização da avaliação de recursos na BE, penso que o caminho a percorrer pelo professor bibliotecário passa pela sensibilização junto dos colegas para a sua importância, seguida da divulgação de como o fazer, dinamizando-se, para tal, pequenos workshops dirigidos aos professores. (Considero que a frequência desta formação vem de encontro a esta necessidade.)
Para se conseguir um envolvimento na produção e avaliação dos conteúdos pelos utilizadores, creio que a formação é primordial, quer através de sessões práticas, como referes, quer com a criação de pequenos tutoriais para professores e alunos. Creio que desta forma se dará a consolidação de competências que perdurarão ao longo da vida.
A partilha das contribuições dadas pelos utilizadores é importante, por isso, concordo contigo, quando referes serem necessários critérios muito bem definidos para se poder proceder à validação dessas contribuições. Será de todo importante contar com a colaboração dos professores para a seleção dos trabalhos realizados pelos alunos, dadas as especificidades de alguns conteúdos.

O trabalho colaborativo, com recurso às redes sociais é cada vez mais uma realidade e a BE é um pólo por excelência para a sua divulgação/utilização. Tal como referes, o Google Docs e as Wikis possibilitam uma partilha efectiva, enriquecedora e não presencial, muito útil para o trabalho dos nossos alunos e colegas. (Estou a programar fazer uma sessão “experimental” sobre Google Docs para o grupo disciplinar que coordeno e, depois de avaliar os resultados, realizar outra para alunos do 9.º ano.)
Maria Amador
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Tal como o João refere, muito acertadamente, todos nos debatemos com falta de tempo e de agenda para a consecução de trabalhos.
Para além das tarefas relativas à biblioteca, há certamente colegas que como eu, desenvolvem funções no âmbito da coordenação de projectos e de grupo disciplinar, são avaliadores e têm que assistir a aulas e desempenham muitas outras actividades que nos sobrecarregam e de que maneira!
Considero por isso, uma ideia brilhante, o desafio lançado pelo João no que se refere à colaboração entre bibliotecas na avaliação e validação de RED. Ganharíamos muito em tempo e trabalho se se criasse uma rede de partilha entre todos.
Agora põe-se a questão: Como organizar?
Alguém tem ideias?
Eu gostaria imenso de participar.
Maria Amador
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Para a consecução das tarefas deste módulo procedi à leitura e análise dos documentos obrigatórios e de alguns facultativos.
Leituras obrigatórias
- “Introdução à temática”, que refere o novo contexto da sociedade de comunicação e de conhecimento, a necessidade de uma avaliação criteriosa das diferentes dimensões dos recursos educativos digitais, a avaliação quantitativa e qualitativa feita pelos utilizadores, a participação da biblioteca escolar, envolvendo os utilizadores e “aproveitando a inteligência colectiva para melhorar os serviços”;
- “Critérios de avaliação de recursos educativos digitais”, apresentação muito útil sobre RED. Foi a partir dela que construi a minha grelha de avaliação;

- “Avaliação e Qualidade de Recursos Educativos Digitais”, que ressalva a importância de se criarem recursos e sobretudo de utilizá-los na sala de aula, rentabilizando-os com os alunos. Realça o papel da biblioteca escolar e alerta para a necessidade de comunicação entre ela e as diversas equipas da escola. Sugere também a criação de uma equipa de recursos digitais;
- “Recursos Educativos Digitais e Licenças Creative Commons”, que disponibiliza dados importantes com links para sites, como o da Seguranet.
  

Leitura facultativa

-     “Conteúdos digitais (interactivos) para educação questões de nomenclatura, reutilização, qualidade e usabilidade”, em que a tónica recai na consciencialização do professor para a necessidade de criar e partilhar os seus documentos que desenvolve em suportes digitais, os quais devem ser de qualidade, e na necessidade de transformar o seu modo de ensino, envolvendo os alunos em novos meios de aprendizagem.