Sobre este blogue

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Neste blogue pretende-se apresentar o trabalho realizado ao longo da acção de formação “Bibliotecas Escolares e a Web 2.0”.

No entanto, penso ser relevante torná-lo também um meio de divulgação de ferramentas digitais, importantes e necessárias para a consecução de trabalhos colaborativos e inovadores, junto da comunidade escolar. Assim sendo, para além das reflexões e trabalhos, fazem parte documentação e tutoriais disponibilizados pelos formadores durante este percurso formativo.



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Web 2.0: Potencialidades para as Bibliotecas Escolares


3.ª Sessão – 7 a 17 de Fevereiro

1.ª Parte – 7 a 14 de Fevereiro
2.ª Parte – 14 a 17 de Fevereiro


Os objectivos deste módulo foram os seguintes:
- Familiarizar-se com os conceitos de Web 2.0 e Biblioteca 2.0;
- Debater os novos desafios que se colocam à biblioteca escolar no contexto da Web 2.0.

Esta sessão foi composta por duas partes. Na primeira, realizaram-se 2 tarefas:
- Tarefa 1 – intitulada “Web 2.0, ordem para colaborar”, foi solicitado aos formandos que pesquisassem e seleccionassem na Web um vídeo que abordasse as potencialidades da Web 2.0 e o partilhassem, explicando as razões da escolha.

Este foi o vídeo que escolhi.

Gostei de analisar os vídeos sobre Web2.0. Alguns revelaram-se interessantes, bem elaborados e com uma certa qualidade. Com eles e com os que os colegas disponibilizaram, aprendi mais um pouco no muito do mundo digital que me falta descobrir.
O vídeo que escolhi, cujo autor é The Mahoning County Educational Service Center of Ohio, mostra-nos as múltiplas potencialidades que a Web 2.0 disponibiliza para o professor de qualquer disciplina e a importância da sua utilização. É, ao mesmo tempo, um incentivo direccionado ao docente para que se aperfeiçoe no seu uso, (re)aprendendo sempre de uma forma colaborativa.
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A segunda tarefa, denominada “Web 2.0 - qual o papel no âmbito do trabalho da BE?”, incidiu sobre uma reflexão escrita subordinada ao tema “Que passos poderiam dar as nossas bibliotecas (tenha em conta a realidade da sua escola) para se aproximarem de um modelo de biblioteca 2.0?”.

Eis a minha reflexão:





Web 2.0: qual o papel no âmbito do trabalho da BE?

“O verdadeiro desafio que temos diante de nós, não está na tecnologia, mas no uso que faremos dela.”
Peter Drucker[1]

Estamos no séc. XXI, era do digital em que o paradigma da Sociedade do Conhecimento prevalece.

As bibliotecas escolares (BE), que no final do século passado continham recursos documentais organizados em que o livro predominava, (havendo pequenas “ilhas” de documentos áudio, vídeo e fotográfico), estão a procurar modernizar-se e a adequar-se às novas exigências que a revolução tecnológica, nomeadamente a Internet com a Web 2.0, introduziu a partir de 2004, no acesso à informação.

Pode-se considerar que a Web 2.0, com a maioria das funcionalidades gratuitas e de fácil utilização, trouxe uma nova perspectiva na relação do indivíduo com a Internet ao criar uma rede em que os utilizadores gerem a sua própria informação, unindo-se em comunidades de interesses, como a LibraryThing, colaborando no adicionamento de conteúdos, como na Wikipedia, e criando novos sítios.

Sendo a BE uma estrutura transversal à escola, desempenha uma função de importância efectiva na formação de leitores e “pensadores críticos”, capazes de utilizar a informação em diferentes “suportes e meios de comunicação”, apoiando o desenvolvimento de competências “para a aprendizagem ao longo da vida”[2].

Mas que tipo de utilizadores frequentam a minha (as nossas) biblioteca(s)?

Actualmente, a BE é utilizada por alunos que pertencem à geração do facebook, do hi5, dos blogues, dos wikis... que requisitam mais o computador  do que qualquer outro suporte. São leitores/autores, autores/leitores que interagem com outros utilizadores de qualquer parte do globo.

À biblioteca coloca-se o desafio da actualização para se tornar uma BE2.0, pois tal como refere Schweitzer, “as tecnologias devem ser vistas como aliadas nos serviços bibliotecários[3].”

Por seu lado, cabe ao professor bibliotecário, segundo Teresa Pombo[4], não só auxiliar na compreensão da tecnologia mas também “avaliá-la” para que da sua utilização resultem “os maiores benefícios”. Pressupõe-se ainda que este seja possuidor de “habilidades… (e) … pensamento crítico na selecção …(d)os equipamentos e ferramentas mais eficazes para o desenvolvimento das restantes literacias.”

Deste modo, o Plano de Acção da Biblioteca tem de privilegiar políticas e serviços conducentes à participação efectiva da comunidade de utilizadores na criação de conteúdos.

Segundo Maness[5], a Biblioteca 2.0 poderá ser definida por quatro pilares primordiais:
- Centrada no utilizador que é dinâmico, participando no processo através da criação de conteúdos e serviços que são disponibilizados pela biblioteca na Web;
- Consagra uma experiência multimédia, dado que as colecções e os serviços da Biblioteca 2.0 contêm componentes áudio, vídeo e realidade virtual;
- Socialmente rica, pois através da Web estabelece comunicação diversificada com os utilizadores quer de uma forma síncrona (com a utilização das mensagens instantâneas), como assíncrona (através dos wikis);
- Comunitariamente inovadora, porque sistematicamente procura inovar, acompanhar as mudanças na comunidade e adaptar os serviços a fim de possibilitar a pesquisa, a selecção e a utilização da informação por parte dos utilizadores.

Atendendo a estes pressupostos, a biblioteca escolar terá que ter presente a interacção, a colaboração e a participação do utilizador nos serviços de informação online, dado que este se torna um sujeito activo na criação, selecção e troca de conteúdos. Por conseguinte, deverá haver um enfoque na relação cooperativa entre utilizador e bibliotecário.

Sendo assim, e analisando criticamente a minha biblioteca, penso haver necessidade de se repensar o sítio da Web para que funcione como um local onde o utilizador, para além de já cooperar e dar opinião, possa editar, escrever e criar informação.

Será também importante dar continuidade ao projecto “ABC da informática”, em parceria com a equipa do PTE e destinado aos alunos do 5.º ano. No entanto, tornar-se-ia muito proveitoso poder alargá-lo a outros anos de escolaridade e reformular o seu leque de temas a abordar, inserindo módulos como: “Criação de blogues e wikis”, “Aplicações Google”, “Como utilizar o slideshare”, “Navegar na Internet de uma forma segura” e “Ética e direitos de autor”.

De igual modo dever-se-á continuar a divulgar junto dos professores e alunos o “Guião de pesquisa e tratamento da informação”, que baseado no big6 é considerado uma ferramenta de grande utilidade para uma boa consecução de trabalhos.

Sabendo que o trabalho colaborativo entre os professores e professores bibliotecários leva os alunos a alcançar bons níveis de literacias (leitura, aprendizagem, resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação[6]), seria de continuar a desenvolver novas actividades que englobassem, por exemplo, a criação de comunidades temáticas através do delicious ou do flickr, o alargamento da colecção a formatos online (de sites seguros, relevantes e de qualidade), sobre temas consensuais de acordo com os currículos, através do diigo e narrativas digitais com base no podcasting.

Com todas as inovações que a Web 2.0 possibilita, creio que é de todo necessário repensar a “Missão da Biblioteca” e a “Política da colecção” que deverão valorizar ainda mais a cooperação e um acesso mais abrangente, uma vez que a colecção não se situa unicamente no número de publicações existentes na biblioteca mas também na acessibilidade às publicações online.

Devemos ter sempre presente que para que a biblioteca se transforme numa BE 2.0 é imprescindível que a escola abrace esta causa, consignando-a nos Projectos Educativo, Curricular de Agrupamento e Curriculares de Turma.

Por conseguinte, o professor bibliotecário e a sua equipa têm de ser proactivos, empenhados, dialogantes, abertos à inovação e às novas tecnologias e também muito, mas muito conscientes de que “Learning and implementing Web2.0 requires resources, time, effort and pacience.”
Jerry Talandis Jr[7]

[1] In, DRUCKER, Peter Sociedade pós-capitalista. Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0040b.html>
[2] In, Manifesto das Bibliotecas Escolares. Disponível em: <http://www.rbe.min-edu.pt/>

[3] In, SCHEWEITZER, F. O serviço de referência da biblioteca central da UFSC e o programa de capacitação do usuário: desenvolvimento de uma ferramenta colaborativa com base na tecnologia wiki, 2006

[4] In POMBO, Teresa Bibliotecas escolares e Web 2.0. Disponível em:

[5] In, MANESS, J.M. Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas, publicado na Webology. Disponível em: <http://www.webology.ir/2006/v3n2/a25.html>
[6] In, Manifesto das Bibliotecas Escolares. Disponível em: <http://www.rbe.min-edu.pt/>


[7] In TALANDIS JR, Jerry  Web 2.0 in the classroom:An introduction Disponível em: http://www.slideshare.net/talandisjr/web-20-in-the-elt-classroom-an-introduction


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Comentários e Respostas
Comentário à reflexão de Maria José Amador
Embora compartilhando da sua visão de que a Biblioteca Escolar terá de ter presente a interacção, a colaboração e a participação do utilizador nos serviços de informação online, dado que este se torna um sujeito activo na criação, selecção e troca de conteúdos, não queria deixar de referir que está nesta sua parte final do texto o que, no meu entender, se afigura como a nossa tarefa em que teremos de ser mais pacientes: o de motivar todos para a partilha e troca de conteúdos e não serem unicamente consumidores. Acrescentaria, ainda, que outra das nossas tarefas será o de “mostrar” o que de novo vai surgindo na Web 2.0 e que de alguma maneira lhes poderá vir a ser útil, dado que muitos dos nossos colegas não se mostram muito motivados para a frequência de Acções de Formação nesta área.   
Gostei de ler sobre a sua disponibilidade para a utilização de diversas ferramentas da Web 2.0. Se me permite uma sugestão, quando fala em inserir módulos e se refere a Aplicações Google estará no seu horizonte a utilização do Google Docs? Tomei conhecimento dela numa Acção de Formação e achei-a muito interessante.
No que diz respeito à escola ter de abraçar esta causa estou completamente de acordo.  
José Camejo

Olá José,

Agradeço o comentário e concordo quando diz que uma das nossas tarefas é divulgar as novidades, cativando os colegas para a sua utilização.

A sugestão sobre o Google Docs é bem-vinda. Já tenho trabalhado com esse recurso mas como ainda não o domino na totalidade seria muito interessante saber mais.

Obrigada.

Zé Amador
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Olá Maria José!
Penso que a citação de Peter Drucker foi muito bem escolhida pois reflecte o que todos devemos ter em mente quando falamos da Web 2.0/ Biblioteca 2.0, isto é, os recursos são inúmeros mas há que ponderar sobre o uso adequado que lhes podemos dar. Esta parece-me ser uma das muitas funções que caberá ao professor bibliotecário desempenhar na biblioteca: saber indicar e sugerir aos alunos as ferramentas mais apropriadas para a realização de pesquisas, elaboração de trabalhos e partilha de conhecimentos.

Na reflexão verifiquei, com satisfação, que tens colocado uma grande ênfase na “aprendizagem” das literacias de informação na tua biblioteca e que tens dado formação, a nível informático, aos teus utentes. O alargamento das acções que tens vindo a desenvolver bem como as ideias que pretendes levar a cabo vão, sem dúvida, de encontro ao que se pretende como mudança de uma biblioteca tradicional para uma Biblioteca 2.0.

Em resumo, um grande esforço está a ser concretizado tanto por ti como pela tua equipa mas será que toda a escola e as suas estruturas estão a acompanhar a mudança? É a pergunta que deixo no ar.

Continuação de um óptimo trabalho!

  Alcina Soares

Olá Alcina!

Agradeço imenso o teu comentário.

A BE 2.0 ainda é muito recente na vida das nossas bibliotecas mas já vão aparecendo alguns professores interessados em aplicar as novas ferramentas em trabalhos com os seus alunos.
Tal como tu, sou optimista e acredito que num futuro próximo, tudo estará implementado junto dos colegas e alunos.

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Olá Zé!
Gostei do teu texto, sobretudo quando te questionas sobre os utilizadores da tua biblioteca. A realidade da tua BE é, em principio, generalizada a muitas outras BE pelo país fora, usada e procurada por alunos nativos digitais “que pertencem à geração do facebook, do hi5, dos blogues, dos wikis... que requisitam mais o computador do que qualquer outro suporte. São leitores/autores, autores/leitores que interagem com outros utilizadores de qualquer parte do globo.” E isso está a tornar-se a alavanca de todo este processo de actualização. A biblioteca, desde que começou a olhar para os seus utilizadores tem sofrido inúmeras alterações. Será que podemos fazer equivaler a histórica imposição das “estantes abertas” ao momento em que vivemos, das BE para além das suas paredes, das BE online, BE 2.0, sociais? Será esta ansiedade da tecnologia equivalente à que se sentiu nessa altura? E afinal..La nave va…
Como bem referes as competências requeridas ao professor bibliotecário tornam-no um profissional de excelência e com um redimensionamento do seu papel na escola. Estaremos à altura? Questão que se coloca amiúde a muitos, como vi em comentários a estas reflexões, a que corajosamente e determinantemente respondem: sim!
Dora Pinheiro

Olá Dora,
É como tu dizes, estamos numa fase de evolução. Entrámos na era digital e os alunos são uma ajuda preciosa. O PB será talvez o timoneiro para o que La nave va
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A terceira tarefa, denominada “Potencial da Web 2.0 para as BE” – Debate, consistiu no comentário de duas reflexões apresentadas pelos colegas na tarefa dois. Estas intervenções não deveriam ser muito extensas e aprofundadas, “mas antes um diálogo vivo e com ritmo.”
Para a realização deste trabalho analisei e dei o meu contributo aos textos dos colegas José Canejo e Alcina Soares e que aqui transcrevo:

Olá José!

Concordo consigo quando refere que as bibliotecas escolares estão a percorrer o caminho da mudança em direcção à BE 2.0 organizando-se em função dos utilizadores e valorizando a partilha e o trabalho colaborativo. Estou convicta da necessidade de uma actualização constante por parte do professor bibliotecário (e não só) a nível das ferramentas da Web 2.0 tendo em conta os interesses, necessidades e vivências do público-alvo.

Creio também que nem sempre será possível que esse caminho se faça com a rapidez que desejaríamos e que abranja um leque vasto de interlocutores logo de início. Mas acredito que a mudança de mentalidades e hábitos de trabalho se vai conquistando passo a passo. Nós estamos cá para isso mesmo, não é verdade?

Continuação de um bom trabalho.

Zé Amador
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Olá Alcina!

Considero que com esta reflexão abordas pontos importantes da problemática da BE 2.0.

Concordo quando referes que as bibliotecas escolares encaram um desafio a nível da evolução tecnológica/digital e que o professor bibliotecário e a sua equipa devem acompanhá-lo para poderem apoiar os utilizadores na escolha da ferramenta que melhor se adeque à sua necessidade de momento.

Partilho a opinião de que a escola tem de estar em sintonia com a BE e de que a partilha e a colaboração entre docentes e professor bibliotecário são o caminho certo para a consecução desses objectivos.

Continua com o teu optimismo!

Maria Amador
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Para a concretização deste trabalho foram disponibilizados, para além do documento “Introdução à temática - A Web 2.0: Potencialidades para as Bibliotecas Escolares,  (onde foram esclarecidas problemáticas relacionadas com a Web 2.0, a Web como         plataforma, a Inteligência colectiva e a Biblioteca 2.0), outros obrigatórios como:
- a apresentação Bibliotecas Escolares e a Web 2.0”, em que se abordou, entre outros, os padrões de excelência de um professor bibliotecário; a aprendizagem e o ensino na era digital; espaços de aprendizagem; o digital e a diversidade de formas de apropriação do conhecimento; o papel do professor; como se aprende; o papel do professor bibliotecário; plataformas, ferramentas e ambientes digitais; como aprender e melhorar com as ferramentas digitais; ferramentas Web 2.0 e software livre – aplicações Google, Moodle, Blogues e Wikis, marcadores sociais, narrativas digitais e podcasting; partilha; catalogação social; Redes sociais; QIM;
- “Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas”, em que se sugere que a Web 2.0 trará implicações importantes para as bibliotecas que levarão a um novo paradigma para a biblioteconomia. Tecnologias como “mensagens síncronas e streaming media, blogs, wikis, redes sociais, tagging, alimentadores RSS, e mashups podem forçar mudanças no modo como as bibliotecas oferecem acesso a suas colecções e o suporte ao usuário para tal acesso.”;

- a apresentação Web 2.0 in the classroom an introduction”, em que se abordam questões relacionadas com: o que é a Web 2.0; o que se pode fazer com ela; como se pode aprender mais; para quê preocuparmo-nos;
- “Web 2.0 – hype or helpful? Documento PDF”, em que se discute como a Web 2.0 e as ferramentas das redes sociais podem promover as bibliotecas e os seus recursos junto de um público mais vasto. Refere-se também a necessidade do bibliotecário aumentar o seu status no poder local, de adaptar novos métodos de trabalho e tecnologias, a fim de tirar o máximo proveito da Web 2.0. Salienta-se, ainda, o real valor do bibliotecário ao divulgar os sítios mais relevantes e fiáveis junto dos utilizadores.
Dos vários documentos de leitura facultativa, saliento dois que me ajudaram,          juntamente com os anteriormente referidos e o “Librarians 2.0 Manifesto                         (que já conhecia), a perspectivar melhor a problemática deste módulo:
-  a apresentação “Pedagogia 2.0 ou e-learning baseado na Web 2.0, que alerta para os blogues, wikis, podcasts, agregação da informação, marcadores sociais e etiquetagem de conteúdos e redes sociais, levantando várias questões sobre diversas problemáticas, entre as quais o tipo de educação se deseja para o futuro;
- “Web 2.0: where will it take libraries”, que realça o papel do bibliotecário 2.0 – “Librarian 2.0, then, is the “strategy guide” for helping users find information, gather knowledge and create content.” E especifica – o bibliotecário “plans for their users”, “embraces Web 2.0 tools”, “controls technolust”, “makes good, yet fast decisions”,is a trendspotter”,gets content e also listens to staff and users when planning, tells the stories of successes and failures, learns from both, celebrates those successes, allows staff time to play and learn, and never stops dreaming about the best library services”.


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