Sobre este blogue

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Neste blogue pretende-se apresentar o trabalho realizado ao longo da acção de formação “Bibliotecas Escolares e a Web 2.0”.

No entanto, penso ser relevante torná-lo também um meio de divulgação de ferramentas digitais, importantes e necessárias para a consecução de trabalhos colaborativos e inovadores, junto da comunidade escolar. Assim sendo, para além das reflexões e trabalhos, fazem parte documentação e tutoriais disponibilizados pelos formadores durante este percurso formativo.



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Formação on-line: Conceitos e potencialidades - Parte I e II

2.ª Sessão
A Formação on-line: Conceitos e potencialidades - Parte II
(de 31 de Janeiro a 7 de Fevereiro)
1.ª Fase – até 4 de Fevereiro
2.ª Fase – de 3 a 7 de Fevereiro
Tarefa Facultativa

Nesta sessão, os trabalhos distribuíram-se por 2 fases e houve uma tarefa facultativa. Os objectivos consistiram em:

- Precisar o conceito de formação online comparando-o com o conceito de formação presencial;
- Identificar potencialidades/limitações/factores críticos da formação online;
- Produzir um número especial de um jornal digital que pretende dar a conhecer ao público em geral a problemática desta sessão;
- Aprender a trabalhar com uma ferramenta web 2.0 – google sites.
Assim, deu-se continuidade aos trabalhos do congresso, discutindo-se em várias mesas redondas, as questões levantadas pelo público sobre as temáticas anteriormente apresentadas e que visaram a implementação na escola/biblioteca do e-learning e das ferramentas Web2.0. Abordaram-se, entre outras, as seguintes problemáticas:
- Como introduzir o e-learning na escola?
- Será o e-learning a solução para motivar e fazer chegar mais longe os bons alunos?
- E os custos associados ao e-learning?
- Como estamos no referente à formação de professores em novas tecnologias?
Continuando o role-playing, os formandos encarnaram o papel de público e, numa primeira fase, colocaram aos oradores, pelo menos duas dúvidas. Por seu lado, os congressistas tiveram de responder às questões que lhe foram apresentadas e os jornalistas redigiram um artigo ou uma entrevista.
Todos os trabalhos foram publicados num número especial de um jornal digital criado para o efeito, dando deste modo a conhecer a uma vasta audiência as problemáticas abordadas neste congresso.
Na segunda fase, todos os formados tiveram que participar numa das mesas redondas adoptando uma personagem.
A tarefa facultativa consistiu na familiarização com o Google Sites, sendo proposta a melhoria do grafismo e a introdução de miniaplicações, tendo como suporte um manual sobre o tema, disponibilizado na plataforma.
Para a consecução do trabalho foram disponibilizados documentos de apoio. O de leitura obrigatória consistiu no “Resumo das intervenções dos oradores e trabalho dos jornalistas”. Os temas e a forma como foram abordadas as problemáticas revelaram-se muito esclarecedores, dado serem bastante completos e abrangentes. De salientar a tónica dada à modificação do perfil do educador que deverá possuir “qualificações, conhecimentos didácticos assim como… habilidades e competências de líder comunitário, de animador” e de facilitador nos “processos de integração entre as pessoas”, favorecendo a colaboração.
Como leituras facultativas foram indicados:
-“Muito Além do Jardim de Infância - O desafio do preparo de alunos e professores on-line” – que refere a importância da preparação dos alunos e professores em aprendizagens digitais;

- “Panorama actual da educação no Brasil” – que aborda a problemática da EaD na educação brasileira, chamando a atenção para os custos/benefícios que a educação online de qualidade requer e para este novo paradigma que para além da educação existe também “na sociedade, na economia e na cultura”.

- Para não chamar urubu de meu louro: Afinal, o que é um curso online? – que esclarece sobre as diferentes formas de aprendizagem utilizando recursos diversos, neste caso livros e/ou de tutoriais.

- “Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS” – que refere a importância que o acesso à Internet e o provimento de equipamentos informáticos nas escolas trouxe, criando “condições tecnológicas para que professores e alunos possam usufruir da diversidade de informação online, da comunicação, da colaboração e partilha com outros, a que se acresce a facilidade de publicação online.” São ainda salientadas as vantagens da utilização  de Learning Management Systems, como o Moodle e do Blended-Learning, recomendando-se a utilização de recursos e ferramentas online no ensino para que se evolua “para um ambiente que e familiar aos alunos e através do qual podem aprender critica e colaborativamente.”

- “Manual do Google Sites

 Todos os documentos foram bastante relevantes para a minha aprendizagem.

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Comentários
2.º dia –  Mesa redonda 3 – O ponto de vista dos parceiros da Escola
Maria Amador – directora comercial

O testemunho do Sr. Joaquim é muito elucidativo das angústias e inquietações sentidas por qualquer funcionário de uma empresa que, por circunstancias várias, não possui formação específica e se vê na contingência de se ter que actualizar para não perder o emprego quando se perspectivam novas dinâmicas de funcionamento a nível da (re)qualificação do pessoal.

Os cursos online são seguramente uma mais-valia para a formação de indivíduos nesta situação, não só porque existe muita variedade de escolha, dado que um grande número de instituições ligadas à formação e ensino disponibiliza cursos muito diversos e abrangentes, mas também devido a ser uma modalidade de ensino que permite uma combinação eficaz entre o trabalho e o estudo. O trabalhador enquanto aluno não tem que se deslocar à universidade para frequentar as aulas presenciais com um professor, poderá aceder à formação no seu próprio ambiente – em casa, no trabalho ou num espaço público (no caso do Sr. Joaquim, até em Idanha a Nova) – basta estar conectado com a Internet para aceder à plataforma e conteúdos do curso.

Outra vantagem prende-se com a temporalidade. O aluno/trabalhador é quem decide quando quer ou pode estudar. É ele que cria e gere o seu próprio horário, ao seu próprio ritmo, podendo conciliar harmoniosamente a sua vida profissional e familiar com a académica.

O trabalho colaborativo é também muito aliciante. O Sr. Joaquim não irá “falar para o computador” mas “com pessoas” através do computador. Debaterá temas, exporá as suas ideias e apreciará as dos outros. A interactividade entre os formandos e formadores através de fóruns, chat, wiki, videoconferências, correio electrónico e blogues é constante, tornando-os todos alunos e professores.

Nos casos como o do Sr. Joaquim que parece não dominar equipamentos e programas informáticos básicos, terá que haver um reforço nesse âmbito dado pela empresa empregadora. Passado esse período de assimilação de conceitos e técnicas, os próprios cursos desenvolvem módulos introdutórios que familiarizam o aluno com os recursos do sistema adoptado no EaD. Em alguns deles, esses módulos podem abordar aspectos relacionados com as estratégias da aprendizagem à distância e a administração do tempo.

Na minha perspectiva, a formação por e-learning é a resposta certa à educação permanente exigida pela globalização.
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Questões colocadas aos oradores
2.º dia – Conferência 4 - Que modelos de Educação online existem? (e-learning; b-learning; ...)
Sempre fui considerada uma boa profissional da educação, no entanto, ainda não domino minimamente as técnicas exigidas para ministrar um curso online. Ao aumentar a oferta deste tipo de cursos, até que ponto os professores das escolas com educação presencial não serão excluídos num futuro próximo?

2.º dia – Conferência 7 - Interacção e presença social em ambientes virtuais de aprendizagem
Maria Amador - professora aposentada

Apesar de considerar poder ser vantajosa a formação online, gostaria de  saber a opinião das senhoras congressistas sobre como colmatar as limitações a nível social e afectivo. Quero dizer, com este tipo de formação é impossível existir uma interacção entre os intervenientes (professor/aluno/ alunos), o que na minha perspectiva poderá levar a uma sensação de isolamento por parte do formando.
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Respostas aos comentários

Congresso - E-learning e Web 2.0  

Conferência 3  - "Toda a educação é online?"


Caro José Camejo, a sua pergunta é muito pertinente.

Na avaliação de uma actividade e-learning cada formador definirá como irá concretizar a avaliação. Esta informação é dada a conhecer a todos os participantes logo no início de cada curso e de cada módulo.

A avaliação poderá incidir em discussões em fóruns, em trabalhos de grupo ou individuais colocados online. Não devemos recear os processos de avaliação numa formação só porque se faz online. Os processos desta formação seguem os de uma formação presencial embora se alterem os suportes físicos da informação e a forma de assimilação dos conteúdos, onde para além do papel de dinamizador do formador temso também a interacção entre os formandos, o que poderá ser também um item a avaliar. Ressalvamos também a importância do diagnóstico dos conhecimentos anteriores dos alunos e da sua experiência pessoal no mundo virtual como ponto de partida para a avaliação do impacto que formação online teve nas novas competências adquiridas.As oradoras sempre disponíveis: Dora Pinheiro e Maria José Amador.
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Resposta à pergunta colocada pela aluna Alcina Soares.

A pergunta que colocou tem bastante cabimento. Num mundo de oportunidades em expansão como é a representação que temos do espaço virtual, é cada vez mais importante que nos asseguremos que sabemos "quem está do outro lado". Claro que um curso em formato e-learning apresenta inúmeras vantagens - actualização e contínua disponibilização de conteúdos, flexibilidade de horários, adequação aos ritmos de aprendizagem, menores custos e redução de tempo para os aprendentes e diversificação da oferta de cursos, que o torna um formato altamente tentador para as entidades formadoras, o que poderá dar origem a alguns "atropelos" à lei.

Certamente que os cursos universitários online são certificados. No entanto, com tantas ofertas de formação online deverá sempre confirmar junto das entidades competentes, Ministério da Educação e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, quais são os homologados. E neste caso é sempre necessário tomar a iniciativa e assegurar-se por si através de contactos directos com as entidades credíveis, afinal "o seguro morreu de velho".
As oradoras sempre atentas: Dora Pinheiro e Maria José Amador
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Cara Cristina Coelho, congratulamo-nos pelo facto de estar já a frequentar     um curso de b-learning, e pertencer ao grupo daqueles que não se  deixam intimidar pelas novas tecnologias e assumem uma atitude activa face à aprendizagem e ao conhecimento. Parabéns!
Mas respondendo à sua questão e como bem disse, o b-learning procura tirar o máximo proveito das tecnologias da informação e da comunicação conciliando os métodos de formação tradicionais presenciais com os da EaD, por forma a criar uma fusão de metodologias onde as sessões presenciais potenciam onde o heteroconhecimento dos formandos e formadores, contribuem para a coesão do grupo-turma, para a familiarização com plano do curso, esclarecimentos e "wrap up" da formação. No entanto, e isto é o mais importante as propostas de blended learning só são pertinentes se conseguirem beneficiar dos pontos fortes de cada uma das modalidades de ensino, eliminando os pontos fracos de qualquer delas. E, como assinala Moore, depende muito dos contextos ”(…)É muito diferente a situação de uma Universidade que dissemina informação na rede para alunos que estão baseados num campus universitário e produz os seus cursos blended, economizando tempo e recursos na interacção face-a-face, da situação de uma Universidade a Distância que tem à partida os seus estudantes distribuídos por pontos geograficamente muito dispersos. Neste ultimo caso, a frequência regular de sessões presenciais comprometeria seriamente um dos pontos fortes da educação a distância online: a flexibilidade espacial. (...)"Assim, no desenho organizacional deste tipo de cursos é necessário a procurar de equilíbrios entre a quantidade de interacção face-a-face e online e a natureza da instrução que se pretende proporcionar em cada uma destas modalidades.Diríamos que os objectivos curriculares, os domínios temáticos, as características dos aprendentes e a sua distribuição geográfica, os recursos online e os espaços físicos disponíveis, bem como a existência dos professores ou tutores com formação adequada, são aspectos determinantes na atribuição da carga presencial num curso de b-learning.Se quiser investigar mais deixamos aqui as palavras-chave que podem nortear a sua pesquisa: modelos de Educação Online e Ensino Misto, o  modelo do “Suplemento”, o modelo de “Substituição”, o modelo do “Emporium”, o     modelo do “Buffet”, o modelo Totalmente Online.   

Com desejo de um grande sucesso para o seu curso de b-learning, Dora Pinheiro e Maria José Amador.
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2.ª Sessão

A Formação on-line: Conceitos e potencialidades
(de 24 de Janeiro a 7 de Fevereiro)

Parte I (de 24 a 31 de Janeiro)

Os objectivos desta sessão centraram-se em:
- Precisar o conceito de formação online comparando-o com o conceito de formação presencial;
- Identificar  potencialidades / limitações / factores  críticos  da  formação  online;
- Produzir um número especial de um jornal digital que pretende dar a conhecer ao público em geral a problemática desta sessão
.

Esta sessão foi dividida em duas partes. Na primeira, foi criada uma situação de role-playing em que os formandos viveram o papel de congressistas ou jornalistas num congresso sobre a importância da implementação do “E-learning e a Web2.0” nas escolas/bibliotecas e em que se debateram os seguintes temas e problemáticas:

- Quais as diferenças substanciais entre formação presencial e formação à distância?
- Quais as vantagens e desvantagens de cada uma?
- Toda a educação à distância é online?
- Que Modelos de educação online existem? (e-learning; b-learning; ...?)
- Quais os factores críticos a ter em conta quando se opta pelo e-learning?
- Em que condições e em que situações será mais útil um ou outro tipo de formação?

Neste  módulo,  trabalhei  com  a  colega Dora Pinheiro. Fomos congressistas e debruçámo-nos sobre a temática “Toda a educação à distância é online?”.
Foi um trabalho muito produtivo, aliciante e colaborativo.

Como base para a tarefa a realizar, foram-nos indicadas leituras de vários documentos que se revelaram muito úteis.

Os textos, “A Escola e a Sociedade da Informação - Que Pedagogias para o Século XXI ” e “E-Learning como elemento de integração no processo educacional”, foram importantes para mim. O primeiro facultou-me uma perspectiva teórica sobre o e-learning e o trabalho síncrono e assíncrono. O segundo reforçou a minha óptica sobre a relevância da múltipla interacção entre aluno e professor e salientou a importância da interacção que as "comunidades virtuais de aprendizagem colaborativa" proporcionam.

Por seu lado, o “Blended Learning e Modelos de Virtualização” fez-me reflectir sobre as vantagens e desvantagens desta modalidade de educação presencial e à distância e deu-me a conhecer “a grande vitalidade do pensamento pedagógico no que se refere à educação online (Morgado, 2005)”, através dos modelos de educação online e de ensino misto de Mason (1998) e de Carol Twigg (2003).

Por último, com o Powerpoint “Gestão do Conhecimento: Produção e Difusão em Universidades Abertas”, fiquei desperta para a evolução EaD através da análise das várias “Gerações de Educação a Distância” e de alguns modelos teóricos.
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Congresso - E-learning e Web 2.0  


Conferência 3

Toda a educação é online?


Exma. Sr.ª Ministra da Educação
Exmos. membros do Conselho Científico da Formação Contínua
Caros colegas congressistas
Minhas senhoras e meus senhores

 
Agradeço o amável convite que me foi dirigido para vir abordar neste congresso um tema que me atrai profundamente dada a sua actualidade e importância.
Começava por perguntar…

Imaginemo-nos nos finais do século XIX, na universidade de Chicago, ou em Malmö, no Instituto Hermod ou em Oxford.
Que existiu de comum entre estes locais do saber?
Para além da educação formal até então ministrada nas salas de aula por um professor, iniciou-se a abertura de cursos por correspondência baseados em documentos impressos[1].
Esta forma de educação à distância (EaD) surgiu como alternativa à procura de conhecimentos profissionais por indivíduos que ou residiam em locais afastados dos centros de ensino, ou não tinham frequentado a escola ou, ainda, porque tinham vivenciado situações de insucesso ao longo do seu percurso escolar.
Com esta nova modalidade, aluno e professor raramente comunicavam entre si e não era possível concretizar a interacção entre aluno-aluno, dado que os serviços de correio eram o canal de distribuição dos conteúdos.
Apesar de não se poder afirmar que haja “uma progressão linear na educação à distância”, mas “novelos de tecnologias,” [2] distinguem-se gerações
de EaD [3] que se vão construindo, apoiadas pela agilização dos meios de transporte, pelo aperfeiçoamento de serviços de correio e pelo desenvolvimento tecnológico no que se refere à comunicação e à informação.
Isto mesmo se pode constatar no quadro seguinte, onde se pretende dar uma visão global das sucessivas gerações de EaD.
  
Gerações de Educação à distância  (EaD)Processo de comunicação e de ensino
(dominante)
Suportes
Tipos de interacçõesModalidade de comunicação
Professor-
Aluno
Aluno -
Conhecimento
Aluno- Aluno
Primeira geração (a partir 183?...)
Ensino por correspondência
Correio postalDocumentos impressosOcasional ou inexistenteReceptor passivoAusente
Segunda geração(a partir 1970...)
Pacote Multimédia
Emissões de Televisão e Rádio e correio postal
Manual impresso
Audio-
Cassetes e Video-
Cassetes
Tutoria Telefónica
Receptor passivo
Inexis- tente
Terceira geração (a partir 1985...) - Multimédia InteractivoCorreio electrónico e correio postalCD-ROM e DVDFrequenteMediatização de conteúdos  torna-se multimédia hipermédia  e interactivaInsignifi-canteAssíncrona com pequeno desfasamento temporal
Quarta geração (a partir 199?...)
E-learning
(“E” de electronic)
A distribuição de conteúdos é realizada através de páginas Web distribuídas em redes telemáticas, ficheiros em rede para "download", Learning Managment Systems e Content Managment Systems.Correio electrónico, fóruns electrónicos, blog, chat , videoconfe rência , wikis , entre outrosMuito frequenteMediatização de conteúdos é continuação da multimédia hipermédia , mas não apenas interactivo sendo colaborativo em páginas WebExistente e signifi- cativaAssíncrona e síncrona com registo electrónico
Quinta geração (a partir 2004...) –
M-learning
(“M” de mobile)
Distribui-ção de conteúdos é realizada por sistemas wireless , com tecnologia de banda larga e funcionalidade de RSS
Correio electrónico, fóruns electrónicos, chat , videoconfe- rência, Small Mensage Systems (SMS), Instant Messangers (IM), podcasts, entre outros
Muito frequente
A mediatização de conteúdos  faz-se através da multimédia (hipermédia) móvel e conectivo com base em aplicações/conteúdos para dispositivos móveis (telemóveis, PDAs, leitores de Mp3, etc)
Existen- te e signifi- cativa
Assíncrona e síncrona com registo electrónico
Geração N? (a partir 2003) - Second Life
A sexta geração está, a par da quinta, a ser formada
Todas
 as anteriores
Não está ainda definidaHipermédia -imersivaNão está ainda definidaSerá o ambiente Second Life?
Geração N?... Web 2.0Redes Sociais, Redes CognitivasColaboração e partilha
Os aprendentes são também autores e produtores

Se verificarmos as modificações ocorridas e tendo em mente a nossa questão inicial, compreendemos que nem todas as formas de EaD são (e foram) online mas também se tornam bastantes perceptíveis as mais-valias a diversos níveis, que os avanços tecnológicos, os tais novelos de tecnologia, permitiram e implicaram na evolução da EaD.
           Assim, no dealbar do século XXI, vive-se numa sociedade dominada pela globalização em que a informação e a tecnologia prevalecem. Como consequência, os indivíduos são pressionados a adquirir cada vez mais competências a nível dos instrumentos tecnológicos de comunicação e de informação.
           Podemos pois compreender que a educação à distância seja uma das modalidades do ensino e da aprendizagem em que se recorre aos suportes tecnológicos actuais. Tais suportes tornam-se uma mais-valia na promoção deste tipo de ensino entre aluno e professor e proporcionam um distanciamento temporal e/ou de flexibilidade espacial entre ambos. Consequentemente, o ensino e a aprendizagem constroem-se de uma forma assíncrona e a conexão entre estudante e mestre assenta em tecnologias da comunicação, como a Internet.
Actualmente preconiza-se o “blended learning” [4], isto é, “ensino misto” que consiste numa forma de combinar educação presencial, com educação online. Esta modalidade de ensino acolhe não só os benefícios da interacção em presença, sincrónica, em que os intervenientes interagem “face-a-face”, mas também as vantagens propiciadas pela educação à distância, assíncrona. Deste modo, procura-se atender às necessidades individuais e colectivas dos aprendentes, conciliando-se trabalho e formação. Igualmente, associa-se a flexibilidade de tempo e de espaço, facultando ao aluno a obtenção de formação e conhecimento, mantendo-se no seu espaço físico e geográfico.
Robin Mason e Carol Twigg defendem esta modalidade de educação que pode ter diferentes tipologias, de acordo com premissas variadas, que se prendem, por exemplo, com os objectivos do curso, os domínios de estudo, as peculiaridades dos alunos, a formação dos professores, os espaços físicos e geográficos, os recursos online, entre outros.
Nos dias de hoje, tendo presente as mudanças e os avanços tecnológicos e a competitividade no mundo do trabalho, considera-se a educação à distância como uma modalidade de educação alternativa, capaz de ultrapassar os limites de tempo e do espaço.[5] Nela devemos apostar fortemente como uma forma credível e efectiva de ensino e aprendizagem.

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Referências:
MILL, Daniel et al. (2008). O desafio de uma interacção de qualidade na educação a distância: o tutor e sua importância nesse processo.
Moran, José Manuel (s.d.). O que é educação à distância. http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm
Quintas-Mendes, António; Morgado, Lina; Mota, José (s.d.). Blended learning e modelos de virtualização
Quintas-Mendes, António (2008). Gestão do conhecimento: Produção e difusão em universidades abertas – Educação Aberta, Educação à Distância e Educação Online   


[1]In Mill, Daniel et al (2008). O desafio de uma interacção de qualidade na educação a distância: o tutor e sua importância nesse processo.
[2] In Garrison (1985);( 2001); Morgado, Lina (2003); Gomes, Maria João (2003). Gestão do conhecimento: Produção e difusão em universidades abertas – Educação Aberta, Educação à Distância e Educação Online.   
[3] In Quintas-Mendes, António (2008). Gestão do conhecimento: Produção e difusão em universidades abertas – Educação Aberta, Educação à Distância e Educação Online.   
[4] In Quintas-Mende, António; Morgado, Lina; Mota, José (s.d.). Blended learning e modelos de virtualização
[5] In Moran, 2007.
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Formandas: Dora  Pinheiro e Maria José Amador








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